Avaliação de Riscos

A Entidade realiza avaliação prévia dos riscos envolvidos na definição da alocação estratégica nas diferentes classes de ativos, com o apoio de consultoria de investimentos no momento da definição da Política de Investimentos. A avaliação prévia dos riscos envolvidos na alocação dos ativos e derivativos é de responsabilidade dos gestores dos recursos, devendo seguir as diretrizes definidas na Política de Investimentos.

Controle de Riscos

Controle de Riscos Risco de Mercado, Risco de Crédito, Risco de Liquidez, Risco Operacional, Risco Legal e Risco Sistêmico
Administrador Responsável pelo risco (ARGR) Fernanda de Abreu Oliveira
Realiza apreçamento de Ativos? Sim
Possui modelo próprio de gestão de riscos? Sim
Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim
Existência de sistema de controles internos? Sim

Gestão

Gestor de Investimentos (Fundos) Santander Asset Management / Vinci Partners / Western Asset / Rio Bravo / RB Capital / Sul America
Administrador Tecnicamente Qualificado (AETQ) Eudes Carneiro Lins Filho
Tipo de Gestão Propria

Distribuição dos Investimentos

Segmento Dezembro/2024 Dezembro/2023
Valor (R$) Percentual Valor (R$) Percentual
Renda Fixa 26.113.894.646,56 98,86% 27.719.230.560,86 98,92%
Renda Variável - 0,00% - 0,00%
Estruturado - 0,00% - 0,00%
Imobiliário 40.176.152,93 0,15% 41.272.372,20 0,15%
Operações com participantes 260.938.059,76 0,99% 260.426.790,01 0,93%
Exterior - 0,00% - 0,00%
Total 26.415.008.859,25 100,00% 28.020.929.723,07 100,00%

Gestão de Investimentos- Dez/2024 (em mil)

Total R$ 26.415.009
Gestão Santander Asset Management
97,41% R$ 25.729.562
Gestão Propria
1,71% R$ 451.122
Gestão Vinci Partners
0,47% R$ 124.272
Gestão Western Asset
0,36% R$ 95.270
Gestão Sul America
0,03% R$ 7.690
Gestão RB Capital
0,01% R$ 3.801
Gestão Rio Bravo
0,01% R$ 3.291

Rentabilidade

Rentabilidade

Segmento Benchmark por Segmento Meta de Retorno Rentabilidade Meta Atuarial
Renda Fixa INPC + 5,06% a.a. 9,91% 2,85% 10,07%
Renda Variável Ibovespa 14,76% 0,00% 0,00%
Estruturado - 0,00% 0,00% 0,00%
Imobiliário INPC + 5,06% a.a. 9,91% 3,97% 10,07%
Operações com participantes INPC + 5,06% a.a. 0,00% 12,09% 10,07%
Exterior - 0,00% 0,00% 0,00%
Consolidado INPC + 5,06% a.a. 9,91% 9,48% 10,07%
Em 2024, os títulos públicos brasileiros apresentaram desempenho negativo devido a uma combinação de fatores econômicos e fiscais, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

1. O Banco Central do Brasil iniciou uma elevação da taxa Selic em setembro de 2024;

2. A percepção de risco fiscal aumentou devido a gastos públicos elevados e desafios na implementação de medidas de austeridade.

3. A moeda brasileira sofreu uma desvalorização significativa.

4. No contexto global, houve uma aversão ao risco que afetou mercados emergentes, incluindo o Brasil. Esses fatores combinados contribuíram para o desempenho negativo das carteiras dos Planos.

5. Sobre Americanas e Ligth, em relação à participação do Banesprev em Americanas S.A. e Light S.A, informamos que a entidade não possui alocação direta em ativos destas empresas, apenas indireta por meio de fundos de investimentos, representando 0,004% do patrimônio da entidade. No âmbito da recuperação judicial das empresas, recebemos debêntures sem rating (grau especulativo), ações e bônus de subscrição de ações, que ao serem integrados à carteira, geraram desenquadramento passivo, seja pela ausência de rating, no caso das debêntures ou pela incorporação de ações em fundo de natureza “renda fixa referenciado DI”. Como as ações possuem lock-up (carência) para negociação, integrarão as carteiras até que seja possível a venda. A baixa representatividade desses ativos na carteira torna irrelevante o impacto sobre a performance dos nossos investimentos.

Despesas diretas e indiretas de investimentos

Despesas de Investimentos Total (R$) % Sobre o Total Gestão Própria (R$) Gestão Terceirizada (R$)
ADMINISTRAÇÃO DOS PLANOS PREVIDENCIAIS 51.042.031,98 100,00% 528.409,54 50.513.622,44
DIRETAS 33.261.065,36 65,16% 528.409,54 32.732.655,82
    Despesas* 33.261.065,36 65,16% 528.409,54 32.732.655,82
INDIRETAS 17.780.966,62 34,84% - 17.780.966,62
    CUSTÓDIA 4.066.439,44 7,97% - 4.066.439,44
    CORRETAGENS 109.904,08 0,22% - 109.904,08
    TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 10.440.457,48 20,45% - 10.440.457,48
    TAXA DE PERFORMANCE - 0,00% - -
    TAXA ANBIMA 74.642,00 0,15% - 74.642,00
    TAXA SELIC 767.104,34 1,50% - 767.104,34
    TAXA CETIP 1.646.595,19 3,23% - 1.646.595,19
    AUDITORIA 105.136,00 0,21% - 105.136,00
    OUTRAS TAXAS 570.688,09 1,12% - 570.688,09

Expectativas para 2025

No cenário internacional, o crescimento global deverá permanecer em torno de 2,5%, ainda impactado por tensões geopolíticas e custos financeiros elevados. Investimentos em sustentabilidade e inovação serão essenciais para impulsionar a recuperação econômica. 

A economia americana ainda apresenta sinais inflacionários difusos, estando muito pressionada pelo mercado de trabalho ainda aquecido e com o risco fiscal cada vez mais presente na análise do mercado, principalmente após o resultado das eleições. 

O Banco Central Americano, Federal Reserve (FED), iniciou o processo de flexibilização monetária, mas tem demonstrado que continuará vigilante no controle da inflação, não tendo sinalizado se o ciclo de redução de juros será prolongado e qual será a sua taxa terminal. 

Ampliar o investimento em sustentabilidade e inovação será fundamental para o sucesso em 2025

Assim como nos Estados Unidos, o cenário econômico para o continente europeu segue a mesma trajetória de inflação mais controlada, tendo também iniciado o processo de flexibilização monetária.  

Espera-se uma leve recuperação nos mercados emergentes, desde que haja estabilidade política e aumento no fluxo de capitais. O comércio global, no entanto, continuará abaixo da média da última década. 

Por fim, no cenário macroeconômico internacional, a China, uma das principais economias do mundo, segue preocupando com um crescimento econômico menor, apesar dos constantes incentivos do governo no sentido de aquecer a economia.  

O Brasil que havia iniciado o processo de redução da taxa de juros, agora inverteu o sentido, aumentando os juros para conter a inflação dada a falta de confiança na condução econômica, apesar do cenário externo mais benigno considerando o processo de flexibilização monetária iniciado nas principais economias do mundo.  

Em relação ao crescimento do país, espera-se que o PIB de 2024 fique em 3,10% e em 2025, 1,94%. A principal alavanca do PIB neste ano foi o setor do agronegócio. A flexibilização monetária e a melhora nas condições externas são esperadas como fatores-chave. 

Abaixo segue as projeções do Boletim Focus, disponibilizado pelo Banco Central no dia 14/11/2024 com as seguintes projeções para os principais indicadores nacionais para a conclusão do ano de 2024, 2025 e 2026: 

Indicadores 2024 2025 2026
IPCA 4,64% 4,12% 3,70%
PIB 3,10% 1,94% 2,00%
Câmbio R$ 5,60 R$ 5,50 R$ 5,47
Selic 11,75% 12,00% 10,00%